Ardor é a palavra que melhor define um dos males que atinge 10% a 20% da população: afta. “Quando escovava os dentes, ardia. Deixei de comer e emagreci”, relatou uma paciente, que sofre com o problema e não entende porque elas surgem sem nenhum motivo aparente.
Ainda não se sabe o que a desencadeia. Por isso, é possível apenas tratá-la, mas não prevenir.
O que sabemos hoje em dia é que ela decorre de um desequilíbrio no organismo da pessoa. Esse desajuste gera uma inflamação em que o sistema imunológico ataca as células da mucosa (a “pele” de dentro da boca). É nesse estágio que se forma uma úlcera de cor manteiga com a borda vermelha, ou , simplesmente, a afta.
A lesão só aparece em mucosas da boca, do “lado de dentro” da bochecha e língua. Para tentar descobrir quais são os fatores inflamatórios envolvidos no problema.
As pesquisas para encontrar a causa das aftas segue pois dessa forma, será possível usar remédios mais específicos e eficazes para a afta, além de entender melhor o mecanismo dela.
Aftas de Repetição
Muitas pessoas passam por essa situação frequentemente. É a chamada afta de repetição, em que o problema mal acabou e já surge de novo. O paciente tem afta pelo menos uma vez a cada dois meses, com mínimo de 3 a 5 lesões. De acordo com o conhecimento que se tem sobre a afta frequente, os médicos a tratam com antiinflamatórios e imunomoduladores (que regulam o sistema de defesa do organismo). Para os casos esporádicos, o tratamento é simples. Aplica-se uma pomada a base de corticoide – tipo de antiinflamatório potente- no local da lesão. Em alguns casos, também se faz a cauterização química, em que um ácido queima a terminação nervosa do local mas não é indicado para todos os casos.
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